Marcando o início da campanha do Outubro Rosa, a Casa Clã MAMA realizou mais uma edição especial. O terceiro talk, “Inovar para Viver: o futuro do cuidado no câncer de mama”, contou com a presença de Cristina Assumpção, diretora executiva do Instituto PROTEA, e Flora Finguerman, médica radiologista da DASA, referência em medicina diagnóstica no Brasil.
Diagnóstico precoce salva vidas
Segundo a Dra. Finguerman, o câncer de mama é o tipo mais frequente entre mulheres, mas não pode ser prevenido. Embora hábitos saudáveis, como exercícios físicos e alimentação equilibrada, sejam recomendados, a especialista reforça que a melhor forma de enfrentá-lo continua sendo o diagnóstico precoce.
“A decisão recente do Ministério da Saúde de disponibilizar a mamografia a partir dos 40 anos no SUS deve ser celebrada como uma vitória histórica para as mulheres brasileiras”, afirma. Flora destaca ainda que o exame deve ser feito anualmente por todas as mulheres a partir dessa idade.
Nos casos de mamas densas — quando o tecido fibroglandular dificulta a visualização — o ultrassom é indicado como exame complementar, mas essa avaliação só é possível a partir da mamografia.
Cristina Assumpção reforçou a importância da quebra de tabus: “Ouvimos muito no PROTEA ‘eu não faço mamografia porque quem procura acha’. Nós respondemos: ‘fazemos mamografia porque quem procura acha, e quem acha cura’.”
Desmistificando os riscos da mamografia
O talk também abordou os mitos que ainda afastam muitas mulheres do exame, como o medo da radiação. “É verdade que a mamografia utiliza radiação, mas em uma dose extremamente baixa. Estudos já comprovaram que ela não representa risco para a saúde”, explica Flora.
Avanços tecnológicos e cuidado personalizado
A especialista ressaltou que estamos vivendo um momento de grande transformação no diagnóstico. “Através da avaliação da imagem da mamografia, já é possível prever o risco de uma mulher desenvolver câncer nos próximos cinco anos”, disse.
Com as novas tecnologias, também se torna viável personalizar o rastreamento: mulheres de baixo risco poderiam realizar a mamografia a cada três anos, enquanto pacientes de alto risco passariam por acompanhamento mais frequente.
Casa Clã MAMA
A Casa Clã MAMA é um evento anual, realizado em parceria com a VEJA SAÚDE, que reúne especialistas e pacientes para discutir conscientização, inovação e apoio no enfrentamento do câncer de mama — o tipo que mais atinge mulheres no Brasil.
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