Nesta quinta-feira (18), a Globo exibiu o filme “90 Minutos no Paraíso” na Sessão da Tarde, emocionando o público com a história verdadeira de Don Piper — um homem que ficou 90 minutos clinicamente morto após um grave acidente de carro, mas voltou à vida afirmando ter tido uma experiência no céu.

Além de explorar fé e espiritualidade, o longa levanta discussões sobre o que acontece no limiar entre vida e morte, e revela curiosidades marcantes sobre o livro original, os bastidores da produção e a reação do público.

A história verdadeira de “90 Minutos no Paraíso”

“90 Minutos no Paraíso” (90 Minutes in Heaven, 2015) é inspirado na autobiografia de Don Piper, escrita em parceria com o autor Cecil Murphey.

O livro, publicado em 2004, tornou-se um best-seller nos Estados Unidos, com milhões de cópias vendidas, e retrata a experiência de quase-morte que Piper afirma ter vivido em 1989.

Don Piper viajava para uma conferência no Texas quando sofre um grave acidente de carro. Ele é declarado morto pelos socorristas — sem pulso, sem sinais vitais — e permanece assim por cerca de noventa minutos. Após esse tempo, Piper alega que viu o céu, ouviu vozes e presenciou visões espirituais antes de voltar à vida.

Após ser levado ao hospital, ele passa por um processo longo de recuperação: múltiplas cirurgias, reabilitação física, recomeços dolorosos. O filme mostra não só a experiência espiritual, mas também as consequências físicas, psicológicas e emocionais.

Curiosidades do filme

• Este foi o quarto filme dirigido por Michael Polish em que sua então esposa, Kate Bosworth, atuou sob sua direção.
• O ator e político Fred Thompson também aparece no elenco; “90 Minutos no Paraíso” foi um dos seus últimos trabalhos antes de falecer.
• Outro detalhe interessante: Dwight Yoakam, cantor e ator, gravou todas as suas cenas em apenas um dia de filmagem, justificando por que seu personagem aparece sempre com o mesmo figurino e no mesmo local.
• Don Piper descreve que, ao “chegar ao paraíso”, foi recebido pelo avô dele, cujas memórias eram muito fortes. Ele relata esse momento como “o primeiro suspiro no portão”.
• Apesar de ter passado por traumas físicos severos, Piper se recuperou o suficiente para retomar uma vida ativa, tornar-se ministro religioso e compartilhar sua mensagem, com base na crença de que “o céu é um lugar real”.
• Produção localizada nos Estados Unidos, com locações como o estado da Geórgia. A colaboração da família Piper foi importante para garantir que detalhes do relato fossem mantidos.

Onde assistir ao filme

Para quem perdeu a exibição na Sessão da Tarde da Globo, é possível alugar o filme via Clarovideo (R$ 6,90), Amazon (R$ 6,90) ou Apple TV+ (R$ 11,90).

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