Na era dos filtros e da câmera do celular, a fotografia analógica está ressurgindo como tendência. Para muitos, a sensação não é apenas de nostalgia, mas também um convite para desacelerar. Isso porque o limite de cliques faz com que a escolha da cena seja cuidadosa e a espera pelo resultado revele surpresas inesperadas.
Como escolher a primeira câmera
O primeiro passo para começar é escolher uma câmera de uso simples. Para quem prefere praticidade, há as opções point and shoot dos anos 1990, que voltaram a circular em brechós e sebos fotográficos. Elas são compactas e facilitam a vida de quem não tem conhecimento técnico: basta enquadrar a cena e apertar o botão.
Para quem já tem alguma experiência, as manuais são perfeitas para exercitar o olhar e dominar técnicas avançadas. Elas exigem que o fotógrafo controle velocidade do obturador, abertura do diafragma, foco e ISO do filme, o que permite uma liberdade criativa muito maior. O desafio é justamente aprender a medir a luz e prever o resultado final.
O filme certo faz diferença
Outro elemento fundamental é o filme. Existem opções coloridas, em preto e branco e até opções especiais que criam efeitos de luz e saturação. Marcas como Kodak, Fujifilm e Ilford oferecem linhas variadas, com preços e características diferentes. A dica é começar testando um rolo de ISO 200 ou 400, que funcionam bem em locais internos e externos.
Revelação
A revelação é o processo químico que transforma a película em imagens visíveis. Acontece que, quando você fotografa com filme, a luz sensibiliza os cristais de prata contidos nele, mas a imagem ainda não aparece. É na revelação que esses cristais reagem com os produtos químicos adequados, criando a imagem latente e tornando-a permanente.
Por fim, há a etapa de impressão ou digitalização, que permite visualizar as fotos em papel ou em arquivos digitais.
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Fotografia Analógica
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