Quando Paraty (RJ) se enche de livros e escritores, não é só a literatura que toma as ruas. É também momento de denúncia, beleza e reconstrução. A partir desta quarta-feira (31/07) até domingo (03/08), a Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, chega à sua 23ª edição, homenageando neste ano o poeta Paulo Leminski (1944-1989), autor que misturava erudição e coloquialismo, filosofia e humor, numa obra que segue viva.
Com curadoria de Ana Lima Cecilio, editora e filósofa, a Flip traz mais de 20 mesas literárias e nomes que dialogam com temas urgentes de nosso tempo: crise climática, guerras, violências, democracia e feminismos. Você pode conferir no site flip.org.br. A CLAUDIA apresenta a seguir as 21 escritoras do Programa Principal, que acontece no Auditório da Matriz. Também será possível acompanhar pelo canal do Youtube da Flip.
1. ALIA TRABUCCO ZERÁN (Chile, 1983)
Alia Trabucco Zerán nasceu em Santiago, no Chile, em 1983. É formada em Direito e em Literatura Hispano-americana. Seu primeiro romance, A subtração (Moinhos, 2020), traduzido para nove idiomas, foi eleito pelo jornal El País como um dos dez melhores romances de estreia de 2015, venceu o prêmio de melhor obra literária concedido pelo Conselho de Artes do Chile em 2014 e foi finalista do International Booker Prize em 2019.
Além dele, foram publicados no Brasil seu livro de não ficção As homicidas (Fósforo, 2023), vencedor do British Academy Booker Prize de 2022, e o romance As limpas (Fósforo, 2024).
2. ALICE RUIZ (Paraná, 1946)
Alice Ruiz é poeta, compositora e tradutora, nascida em Curitiba, em 1946. É uma das figuras centrais na difusão de haicais no Brasil, ministrando oficinas desde 1990. Como compositora, tem parcerias com grandes nomes da música nacional, como Chico César, Itamar Assumpção e Zeca Baleiro, além de ter tido suas letras gravadas por Cássia Eller, Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto e Gal Costa, entre outros.
Vencedora do Prêmio Jabuti por seus livros de poesia Vice-versos (Brasiliense, 1988) e Dois em um (Iluminuras, 2008), é autora de mais de vinte obras, desde prosa poética, como em Proesias (Tipografia Acaia, 2010), até haicais, dentre as quais Desorientais (Iluminuras, 1996), Yuuka (Ameopoema, 2004) e Outro silêncio (Companhia das Letras, 2015).
Também é autora de obras infantojuvenis, como Conversa de passarinhos (Iluminuras, 2008), em conjunto com Maria Valéria Rezende, e Nuvem feliz (Editora 34, 2010), ambos finalistas do Prêmio Jabuti. Seu livro mais recente é Amorumorhumor (Companhia das Letras, 2020), escrito com Rodolfo Guttilla.
3. ANABELA MOTA RIBEIRO (Portugal, 1971)
Anabela Mota Ribeiro nasceu em 1971, em Trás os Montes, em Portugal, e atualmente vive e trabalha em Lisboa. É jornalista, escritora e programadora cultural, graduada e mestra em Filosofia. Hoje, estuda a obra de Machado de Assis em seu doutorado, em curso. Entre outros, publicou os livros de entrevistas Paula Rego por Paula Rego (Temas e Debates, 2016), Por Saramago (Temas e Debates, 2018), o ensaio A flor amarela: ímpeto e melancolia em Machado de Assis (Quetzal, 2017), e o romance O quarto do bebé (Quetzal, 2023).
4. ASTRID ROEMER (Suriname/Holanda, 1947)
Astrid H. Roemer nasceu em 1947, em Paramaribo, no Suriname, e emigrou para a Holanda em 1966, aos 19 anos. Poeta e romancista, identifica-se como uma escritora cosmopolita, explorando em sua obra temas como raça, gênero, família e identidade. Sua prosa poética e não convencional insere-se na tradição de autoras como Toni Morrison e Alice Walker.
Em 2016, foi a primeira escritora caribenha a receber o Prêmio P.C. Hooft; em 2021 venceu o Prêmio de Literatura Holandesa e, em 2025, foi selecionada para o International Booker Prize. Seu romance Sobre a loucura de uma mulher (Companhia das Letras, 2025) acaba de chegar ao Brasil.
5. CLAUDIA ROQUETTE-PINTO (Rio de Janeiro, 1963)
Claudia Roquette-Pinto nasceu em 1963 no Rio de Janeiro, onde vive. É poeta com seis livros publicados: Os dias gagos (Edição da Autora, 1991), Saxífraga (Salamandra, 1993), Zona de sombra (7 Letras, 1997), Corola (Ateliê Editorial, 2000), vencedor do Prêmio Jabuti, Margem de manobra (Aeroplano, 2005) e Alma Corsária (Editora 34, 2022), finalista dos prêmios Jabuti e Oceanos em 2023.
Também publicou o livro infantojuvenil Botoque e Jaguar, a origem do fogo (Língua Geral, 2010) e a obra de colagens e trechos em prosa Entre lobo e cão (Circuito, 2014). Tem trabalhos traduzidos para o inglês, o espanhol, o francês, o alemão e o catalão, e que foram incluídos em diversas antologias e publicações nacionais e estrangeiras. A extração dos dias, reunião dos seus primeiros cinco livros, acaba de ser publicada pela Círculo de Poemas.
6. CRISTINA RIVERA GARZA (México, 1964)
Cristina Rivera Garza nasceu em outubro de 1964, em Matamoros, no México, região fronteiriça com os Estados Unidos. Formada em Sociologia e doutora em História, é professora da Universidade de Houston, onde fundou o doutorado em Escrita Criativa.
É autora de livros de contos, poesia e não-ficção e sua obra já recebeu traduções ao inglês, italiano, alemão, coreano, francês, esloveno e português. Recebeu prêmios como o Anna Seghers de Literatura Latino-americana, o Bellas Artes de Novela José Rubén Romero, o Excelencia en las Letras José Emilio Pacheco, o Roger Caillois e o Sor Juana Inés de la Cruz, este em duas ocasiões.
Recentemente, O invencível verão de Liliana (Autêntica, 2022) venceu o Prêmio Pulitzer e o prêmio Xavier Villaurrutia, dentre outros. No Brasil, publicou o livro de ensaios Os mortos indóceis: necroescritas e desapropriação (Martins Fontes, 2024) e, em 2025, Autobiografia do algodão (Autêntica).
7. DAHLIA DE LA CERDA (México, 1985)
Dahlia de la Cerda é uma escritora e ativista nascida em Aguascalientes, no México, em 1985. É formada em Filosofia e fundadora do coletivo Morras Help Morras, organização feminista que desenvolve projetos de justiça reprodutiva e aborto seguro no México.
Sua obra literária, traduzida para oito idiomas, atravessa temas sociais e políticos, abordando questões de raça, classe e gênero na sociedade contemporânea. Seu romance Cadelas de aluguel (DBA, 2025), vencedor do Prêmio Nacional de Cuento Joven Comala, acaba de ser lançado no Brasil.
8. DOLORES REYES (Argentina, 1978)
Dolores Reyes nasceu em 1978, em Buenos Aires, na Argentina, onde estudou Literatura Clássica. É professora, escritora e ativista feminista. Seu primeiro romance, Cometerra (Moinhos, 2022), teve grandes repercussões nos meios editorial e político por sua abordagem ao mesmo tempo lírica e brutal de temas como o feminicídio e as desigualdades e violências perpetradas contra as mulheres.
O romance Miséria (Moinhos, 2024) dá continuidade à história do primeiro, mesclando vozes e olhares sobre as questões que movem sua escrita.

9. GIOVANA MADALOSSO (Paraná, 1975)
Giovana Madalosso nasceu em Curitiba, em 1975. É autora do livro de contos A teta racional (Grua, 2016) e dos romances Tudo pode ser roubado (Todavia, 2018), eleito melhor romance pelo Prêmio Manuel de Boaventura (Portugal) e Suíte Tóquio (Todavia, 2020), finalista do Prêmio Jabuti, publicado em diversos países e indicado pelo The New York Times.
Além de seus livros, tem contos e crônicas publicados em mais de dez antologias publicadas no Brasil e no exterior e, em 2024, lançou sua primeira obra infantil, Altos e Baixos (HarperKids).
Também é colunista da Folha de S.Paulo e uma das idealizadoras do movimento Um Grande Dia para as Escritoras, que registrou, em fotos, 2.302 escritoras em mais de 50 cidades do Brasil e do mundo. Em junho de 2025, lança seu novo romance, Batida só (Todavia).

10. LILIA GUERRA (São Paulo, 1976)
Lilia Guerra nasceu em São Paulo, em 1976. Prosadora, publicou em 2014 seu primeiro livro, Amor avenida (reeditado pela editora Patuá, 2022). É autora da compilação de contos Perifobia (Todavia, 2025), finalista do Prêmio Rio de Literatura, do romance Rua do Larguinho (Patuá, 2021), da coletânea Crônicas para colorir a cidade (Patuá, 2022) e da coleção de três volumes Novelas que escrevi para o rádio (Patuá, 2022).
Em 2023, foi contemplada com o Prêmio Carolina Maria de Jesus pelo livro de contos Cavaco do ofício, ainda inédito, e, em 2024, seu romance mais recente, O céu para os bastardos (Todavia, 2023), foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura.
Além de escritora, também é auxiliar de enfermagem, atuando no Sistema Único de Saúde (SUS), e trabalha na promoção de ações de incentivo à leitura e à escrita, sobretudo nas periferias da cidade de São Paulo.

11. LILIAN SAIS (São Paulo, 1985)
Lilian Sais, nasceu em 1985 na capital paulistana. É poeta e romancista, tem bacharelado em Letras e mestrado e doutorado na área de Letras Clássicas, pela Universidade de São Paulo.
Atua como preparadora de textos e é educadora desde 2007, além de fundadora e coordenadora do Para Escrever, iniciativa cultural voltada para a escrita criativa. Publicou, entre outros, os livros O funeral da baleia (Patuá, 2021), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura, Motivos para cavar a terra (Cepe Editora, 2022), vencedor do Prêmio Cepe Nacional de Literatura, e O livro do figo (Edições Macondo, 2023), semifinalista do Prêmio Oceanos.
Suas publicações mais recentes são a plaquete de poemas Palavra nenhuma (Círculo de Poemas, 2024) e o romance A cabeça boa (DBA Literatura). No segundo semestre deste ano, lançará o livro de poemas Diário da casa nova (Edições Macondo, no prelo) e, no início de 2026, o romance As regras (DBA Literatura).
12. LIV STRÖMQUIST (Suécia, 1978)
Liv Strömquist nasceu em 1978 na cidade de Lund, na Suécia. Quadrinista e radialista desde 2005, é formada em Sociologia e Ciência Política, tendo recebido título de doutorado honorífico da Universidade de Lund por suas obras, que abordam satiricamente questões sociopolíticas e feministas.
Seu livro em quadrinhos A origem do mundo: uma história cultural da vagina ou a vulva vs. o patriarcado (Companhia das Letras, 2018) tornou-se um best-seller e foi traduzido para mais de vinte idiomas. Pela mesma editora, publicou no Brasil A rosa mais vermelha desabrocha (2021), Na sala dos espelhos (2023) e A astrologia (2025).

13. MAR BECKER (Rio Grande do Sul/São Paulo, 1986)
Mar Becker nasceu em 1986, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e vive atualmente na capital paulista. Poeta, estreou como escritora em 2020, com A mulher submersa (Urutau), livro finalista do Prêmio Jabuti em 2021, vencedor do Prêmio Minuano de Literatura e indicado como um dos melhores livros de 2020 pelo Suplemento Pernambuco e pela revista Quatro Cinco Um.
Também publicou Sal (Assírio & Alvim Brasil, 2022) e Cova profunda é a boca das mulheres estranhas (Círculo de Poemas, 2024). Teve sua obra traduzida para o inglês e o francês, além de ter sido publicada em Portugal com o título Canção derruída (Assírio & Alvim, 2023), livro que reúne suas duas primeiras obras. Em maio de 2025, lançou seu título mais recente, a plaquete Noite devorada, pela Círculo de Poemas.
14. MARÍA NEGRONI (Argentina, 1951)
María Negroni nasceu em Rosario, na Argentina, em 1951. É professora, com doutorado em Literatura Latino-americana, e atualmente dirige o mestrado em Escrita Criativa da Universidade Tres de Febrero, em Buenos Aires. Como escritora, possui uma vasta produção literária, que transita entre poesia, ensaio e ficção.
Recebeu, entre outras premiações, uma bolsa Guggenheim, em poesia, o Primer Premio Municipal 2022 nas categorias de poesia e de ensaio e o Prêmio Internacional de Ensaio Siglo XXI, em 2009. Sua obra foi traduzida para o inglês, francês, italiano, sueco e para o português.
No Brasil, recentemente foram lançados A arte do erro (100/cabeças, 2022), uma coletânea de ensaios, e O coração do dano (Poente, 2023), uma carta a sua mãe.

15. MARÍLIA GARCIA (Rio de Janeiro, 1979)
Marília Garcia nasceu no Rio de Janeiro, em 1979. Com formação na área de Letras, é poeta, artista e tradutora, além de professora da pós-graduação em Formação do Escritor. Como artista, faz performances, falas e apresentações ao vivo, e trabalha com vídeo e outras mídias, como a fotografia.
Com livros publicados em seis países, venceu, em 2018, o Prêmio Oceanos por seu livro de poemas Câmera lenta (Companhia das letras, 2017) e, em 2015, o Prêmio Icatu de Artes pelo conjunto da obra.
Também é autora dos livros 20 poemas para o seu walkman (7Letras, 2007), Engano geográfico (7Letras, 2012), Um teste de resistores (7letras, 2014), Paris não tem centro (7Letras, 2016), Parque das ruínas (Luna Parque, 2018) e Expedição: nebulosa (Companhia das letras, 2023).
Publicou, este ano, seu primeiro livro de literatura infantil, Escolha uma palavra (Companhia das letrinhas, 2025), junto com Lígia Franchini, e o livro de ensaios Pensar com as mãos (Martins Fontes, 2025).
16. MARINA SILVA (Acre, 1958)

Marina Silva nasceu em Rio Branco, no Acre, em 1958. É professora, ambientalista e política. Formada em História, tem especialização em Psicopedagogia e Teoria Psicanalítica e é Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia e pela Academia Chinesa de Silvicultura.
Recebeu dezenas de títulos e prêmios nacionais e internacionais em reconhecimento de sua carreira e trajetória como ambientalista. Foi vereadora, deputada estadual e senadora, eleita sempre com votações recordes, além de ter sido Ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008 e candidata nas eleições presidenciais de 2010, 2014 e 2018.
Atualmente está novamente chefiando a pasta de Meio Ambiente na Esplanada. É uma das co-organizadoras de O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil (Fundação Perseu Abramo, 2001) e participou da coletânea Sempre foi sobre nós (Record, 2022).
17. MONIQUE MALCHER (Pará/São Paulo, 1988)

Monique Malcher nasceu em 1988 em Santarém, no interior do Pará, e hoje reside em São Paulo. É escritora, artista plástica e jornalista, mestra em Antropologia e doutora com enfoque em Antropologia e Estudos de Gênero.
Venceu por sua obra de estreia, Flor de gume (Moinhos, 2025, publicado originalmente editora Jandaíra), o Prêmio Jabuti de 2021 na categoria de contos, tornando-se a segunda mulher nortista a ganhar essa premiação literária entre livros de ficção.
A obra também recebeu atenção internacional: nos Estados Unidos, foi homenageada em importantes bibliotecas e debatido em cursos acadêmicos; e, em breve, será traduzido para o espanhol e publicado no México. Em 2025 lançará seu segundo livro, Degola (Companhia das Letras), estreando como romancista.
18. NEIGE SINNO (França, 1977)
Neige Sinno nasceu em 1977, na região dos Altos Alpes, na França, e vive atualmente no México. É tradutora, professora universitária e escritora de contos, ensaios e romances.
Sua obra mais recente, Triste tigre, é um texto híbrido, entre autobiografia e reflexão, que aborda as violências sexuais sofridas pela autora em sua infância.
Publicado em 2023, o livro tornou-se um sucesso editorial na França e venceu diversos prêmios literários, dentre os quais o Prêmio Femina, o Goncourt dos Estudantes e o Prêmio Strega Europeu. Em 2025, Triste tigre chega ao Brasil com uma tradução publicada pela editora Record.
19. ROSA MONTERO (Espanha, 1951)
Rosa Montero nasceu em 1951, em Madri, na Espanha. É jornalista, tendo sido redatora-chefe do jornal El País e reconhecida internacionalmente por seu trabalho como entrevistadora. Estreou como escritora de ficção em 1979 e desde então publicou mais de 30 livros, entre coletâneas jornalísticas, romances e literatura infantojuvenil.
Por seu romance A louca da casa (Todavia, 2024), recebeu os prêmios Grinzane Cavour de Literatura Estrangeira e Qué Leer de Melhor Livro Espanhol, distinção que também foi atribuída, em 2006, a seu romance História do rei transparente (Ediouro, 2005).
Em 2017, o conjunto de sua obra foi reconhecido pelo Prêmio Nacional das Letras Espanholas. No Brasil também foram publicados seus romances Lágrimas na chuva (Harper Collins, 2014), A ridícula ideia de nunca mais te ver (2019), A boa sorte (2022) e O perigo de estar lúcida (2023), e a coletânea de não ficção Nós, mulheres (2020), estes pela editora Todavia.

20. VERENILDE PEREIRA (Amazonas, 1956)
Verenilde Pereira nasceu em 1956, no Amazonas, filha de mãe negra e de pai da etnia Sateré Mawé. Formada em Jornalismo pela Universidade do Amazonas, atuou como repórter especializada em questões ligadas às lutas dos povos indígenas nos principais jornais de Manaus e Belém, realizando, dentre outras, a cobertura da entrada de garimpos na área Yanomami em Roraima e no Alto Rio Negro, no Amazonas.
Como militante, atuou em diversos movimentos de resistência indígena e integrou o primeiro jornal especializado na questão, Porantim. Foi professora no Seringal Katipari, no rio Purus, no Amazonas, lecionando para ribeirinhos, indígenas, caboclos e seringueiros.
Doutora em Comunicação, escreveu a tese Violência e singularidade jornalística: ‘o massacre da Expedição Calleri’, defendida em 2013 na Universidade de Brasília UnB).
Publicou ensaios, artigos e poesias, e é autora do livro de contos Não da maneira como aconteceu (Thesaurus, 2002). Seu romance Um rio sem fim, publicado em 1998, ganha nova edição neste ano pela editora Alfaguara.

21. YNAÊ LOPES DOS SANTOS (São Paulo, 1982)
Ynaê Lopes dos Santos nasceu em São Paulo, em 1982. Bacharel, mestre e doutora em História pela Universidade de São Paulo, é escritora, curadora, colunista e professora de História da América da Universidade Federal Fluminense.
Suas áreas de pesquisa tratam da história da escravidão e das relações étnico-raciais nas Américas. Publicou os livros Além da senzala: arranjos escravos de moradia no Rio de Janeiro 1808-1850 (Hucitec, 2010), História da África e do Brasil afrodescendente (Pallas, 2017), Juliano Moreira: o médico negro na fundação da psiquiatria brasileira (EdUFF, 2020) e Racismo brasileiro: uma história da formação do país (Todavia, 2022).
Este ano, lança seu novo livro pela editora Record, Irmãs do Atlântico: escravidão e espaço urbano no Rio de Janeiro e Havana.
Serviço: 23ª Flip – Festa Literária Internacional de Paraty
De 30 de julho a 3 de agosto de 2025
Mais informações: flip.org.br
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