Crise da meia-idade: o que realmente muda depois dos 40 e como lidar

A chegada aos 40 anos costuma marcar uma fase de reflexão profunda sobre a vida. É comum que as pessoas se sintam mais introspectivas e comecem a avaliar as conquistas pessoais, profissionais e afetivas. Mas, para muitos, o momento pode trazer à tona a insatisfação – causando danos físicos e emocionais. 

“O corpo já não responde mais como antes, há sinais de cansaço e a disposição também cai”, explica a psicóloga Marina Vasconcellos. Soma-se a isso o questionamento do sentido da própria vida e do futuro. “Se há filhos, eles podem estar em uma idade complicada, como a adolescência, o que torna tudo ainda mais desafiador.”

Sintomas mais comuns

Irritabilidade, sensação de estagnação, impulsos de mudança brusca (como trocar de emprego ou terminar um relacionamento), ansiedade e uma busca intensa por um novo propósito são alguns sentimentos de quem está atravessando esse conflito. 

“Ele se intensifica ainda mais porque as relações são afetadas: homens e mulheres acabam concorrendo com pessoas mais jovens no trabalho e as separações aparecem no meio do caminho”, comenta a especialista.

A crise da meia-idade pode ser superadaEngin Akyurt/Pexels

Como a crise afeta as mulheres

Nas mulheres, as mudanças hormonais típicas da menopausa têm um peso ainda maior nesse período. Ondas de calor, alterações no sono e mudanças de humor podem se somar às questões emocionais da crise.

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“A libido cai e algumas até entram em depressão porque não sabem lidar com o que está acontecendo”, afirma a psicóloga. Essa combinação de fatores faz com que o acolhimento emocional, a escuta terapêutica e o autocuidado sejam ainda mais essenciais.

6 dicas práticas para atravessar o momento

Olhe para o espelho e para a mente: “Quando a gente se conhece bem, passamos muito melhor pelas crises”, diz a psicóloga.

Pratique atividade física: Ela alivia os sintomas da menopausa e ainda ajuda a evitar a depressão. É fundamental!

Alimentação saudável: “O que comemos também afeta o bem-estar”, afirma. Diminua ultraprocessados, açúcar e carboidratos para se sentir mais leve. 

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Desenvolva a espiritualidade: “Não tem a ver com religião! Quem é espiritualizado acaba prestando atenção na gratidão e olha mais para o ser e menos para o ter.”

Reveja relações: Eleja prioridades e não gaste tempo com qualquer um! Pense o que – e quem – é importante para você. 

Tenha um hobby: Interesses novos são fonte de distração, diminuem o estresse e ainda possibilita a criação de vínculos afetivos. 

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