Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: o que é e como saber se você tem

Embora muitas mulheres sintam desconforto antes da menstruação, há casos em que os sintomas são tão significativos que comprometem a qualidade de vida. O nome disso é Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) – uma condição de saúde mental que, diferente da TPM comum, surge com sintomas mais agudos, persistentes e incapacitantes, exigindo acompanhamento profissional.

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, em 2024, cerca de 62 milhões de pessoas em todo o mundo fazem parte desse grupo. “As causas estão relacionadas à sensibilidade exacerbada do cérebro às flutuações hormonais que ocorrem no ciclo menstrual, especialmente na fase lútea”, explica a ginecologista Flávia Purcino. “Essa resposta exagerada aos hormônios pode influenciar neurotransmissores como a serotonina, gerando sintomas emocionais e físicos importantes.”

<span class=”hidden”>–</span>Andrea Piacquadio/Pexels

Quais são os sintomas da TDPM?

Os sintomas são físicos, comportamentais e emocionais. Entre os mais comuns estão irritabilidade extrema, sensação de desesperança, ansiedade, alterações no sono, dificuldade de concentração, fadiga, mudanças de apetite e dores no corpo. 

“As sensações interferem nas atividades cotidianas, nas relações pessoais e até no desempenho profissional. A mulher pode se sentir à beira de um colapso emocional, com quadros de tristeza profunda, raiva intensa, crises de choro ou sensação de perda de controle”, diz a especialista. 

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Como é feito o diagnóstico e tratamento?

O diagnóstico clínico exige um acompanhamento atento dos sintomas por pelo menos dois ciclos menstruais. A mulher pode anotar diariamente seus sintomas em um diário ou usar aplicativos específicos para rastrear o padrão cíclico. “A avaliação médica ajuda a descartar outras condições, como depressão ou transtornos de ansiedade”, comenta Flávia.

O tratamento, por sua vez, é individualizado e geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir psicoterapia, práticas de autocuidado, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos, como antidepressivos ou anticoncepcionais hormonais. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada e estratégias para diminuir o estresse também são recomendadas.

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