Vinho brasileiro além da Serra Gaúcha: conheça mais regiões onde a viticultura prospera

No Dia Nacional do Vinho, especialista do Grupo Wine comenta sobre os novos territórios com produções inovadoras

No primeiro domingo de junho, o Brasil celebra o Dia Nacional do Vinho, data dedicada a exaltar a cultura vitivinícola do país, promover o enoturismo e destacar a diversidade de rótulos que ganham cada vez mais espaço nas taças dos brasileiros. Longe de ser apenas uma tradição sulista, a produção de vinhos no Brasil hoje é marcada por inovação e multiplicidade de origens.

Um exemplo é a linha Entre Dois Mundos, fruto da parceria entre o Grupo Wine, o grupo número 1 de vinhos do Brasil, e a vinícola Miolo que, com sofisticação e tradição, apresenta alta capacidade agrícola e produtiva em solo brasileiro.

Criada para evidenciar a brasilidade por meio da viticultura, a Entre Dois Mundos reúne em sua proposta a riqueza de terroirs como o Vale do São Francisco, no Nordeste, e a Campanha Gaúcha, no extremo Sul do país. A proposta da marca é mostrar que o vinho brasileiro vai muito além da Serra Gaúcha, região que historicamente lidera a produção no país.

Do calor do sertão ao frescor do espumante

No sertão nordestino, onde o calor é intenso e o sol brilha quase o ano inteiro, nasce a linha Maraví. Produzida no Vale do São Francisco, na Bahia, essa série de espumantes é fruto de um fenômeno único no mundo: a possibilidade de duas colheitas por ano, graças ao clima semiárido com alta luminosidade e pouca variação térmica. O resultado são vinhos vibrantes, frescos e com identidade própria. Essa característica confere ao local alta produtividade, se tornando perfeito para produção de vinhos leves, frutados e espumantes.

“O Vale do São Francisco retrata o que o Brasil tem de mais original em viticultura. Produzir espumantes com uvas como Chenin Blanc, French Colombard e Garnacha em pleno sertão é algo que surpreende até os paladares mais experientes. A linha Maraví mostra que inovação e brasilidade podem andar lado a lado”, explica Cibele Siqueira, Embaixadora de Marcas Autorais do Grupo Wine

Vinhos de guarda e elegância no sul

Do outro lado do mapa, na Campanha Gaúcha nasce a linha Kaipú, da Entre Dois Mundos. Com clima seco, solo pedregoso e grandes amplitudes térmicas, a região, localizada na fronteira com Uruguai e Argentina, é ideal para vinhos de guarda e grande estrutura. Nesta região, destacam-se as castas Tannat, Cabernet Sauvignon, Merlot e Tempranillo, que resultam em vinhos tintos intensos, com taninos firmes e boa complexidade aromática. Mostrando a versatilidade do terroir, ganham destaque também os vinhos brancos com características minerais e rosés elegantes. 

A linha Kaipú traz o melhor deste outro “mundo” brasileiro, um branco elaborado pela Chardonnay com notas cítricas e um toque mineral, um rosé de prensa suave de Cabernet Sauvignon que se mostra elegante me taça, e por fim, dois tintos que trazem o principal desse terroir, um Cabernet Sauvignon e um Tannat. 

“A Campanha é o território ideal para mostrar a complexidade que o Brasil pode alcançar, especialmente com castas tintas que evoluem muito bem em garrafa. Na Kaipú, temos o equilíbrio entre tradição e expressão local”, reforça Cibele. 

Ainda que a Serra Gaúcha siga como referência nacional na produção de vinhos, o avanço de novas regiões produtivas é um indicativo de que o Brasil está vivendo um novo momento em sua jornada enológica. “Essa expansão geográfica acompanha o interesse crescente dos consumidores brasileiros por vinhos que dialogam com seu clima, paladar e identidade”, conclui a embaixadora.

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Dicas do Beto
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