Em março de 2025, líderes globais, representantes de governos e da sociedade civil se reunirão em Nova York para a 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW), um dos principais espaços de debate sobre os direitos das mulheres no mundo.
Criada em 1946 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a CSW tem sido, ao longo das décadas, um fórum essencial para monitorar avanços e impulsionar estratégias que garantam igualdade e participação feminina nas decisões políticas, econômicas e sociais.
Este ano, a CSW 2025 ocorre em um momento crucial. O tema central, “Acelerando o Progresso para a Igualdade de Gênero: Inovação, Resiliência e Liderança”, reflete a urgência de garantir que as conquistas dos últimos anos não sejam perdidas, especialmente diante de desafios globais como crises econômicas, retrocessos políticos e os impactos das mudanças climáticas, que afetam desproporcionalmente as mulheres em situações de vulnerabilidade.
A inovação será debatida como ferramenta essencial para ampliar oportunidades, enquanto a resiliência e a liderança feminina ganham protagonismo na busca por soluções duradouras e eficazes.
Além disso, a CSW 2025 tem um significado especial: marca os 30 anos da Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher, realizada em Pequim em 1995, um evento histórico que resultou na Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, um dos documentos mais importantes na defesa dos direitos das mulheres.
O encontro deste ano será uma oportunidade para analisar a sua implementação, além de identificar os desafios que ainda impedem o avanço pleno dos compromissos assumidos para o alcance da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
A revisão e avaliação da implementação da Plataforma de Pequim será um marco, um momento de análise crítica. Três décadas após o compromisso global assumido em 1995, o mundo mudou, e com ele, as barreiras para a igualdade de gênero também se transformaram.
Se, por um lado, há mais mulheres em espaços de poder, por outro, a violência de gênero persiste, a disparidade salarial continua significativa e novas ameaças, como a violência digital e o impacto desigual das mudanças climáticas, exigem respostas urgentes.
A CSW 2025 será um espaço para garantir que a igualdade de gênero esteja no centro das principais conferências da ONU, influenciando decisões nos campos econômico, social, ambiental e humanitário.
Como alguém que acompanha de perto esse debate global, é com grande responsabilidade e compromisso que compartilho com vocês que, pela terceira vez, integrarei a delegação brasileira que participará de debates e eventos na CSW, a convite do Pacto Global Brasil da ONU. E como colunista da Revista Claudia, estarei na cobertura dos eventos, trazendo entrevistas, informações análises e insights sobre os principais avanços e desafios discutidos.
A CSW 2025 será um momento decisivo para reafirmar compromissos, cobrar avanços e desenhar os próximos passos rumo a um futuro mais justo e igualitário. Convido todas vocês a acompanhar essa jornada e a se envolver nesse debate que impacta diretamente a vida de milhões de mulheres ao redor do mundo.
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