Polêmico, o filme “Conclave“, que concorre neste domingo (2) em oito categorias do Oscar 2025, despertou a curiosidade do público: o que é mostrado durante a escolha de um novo Papa acontece de verdade?
O longa, aclamado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, concorre ao Oscar em diversas categorias, incluindo Melhor Filme (competindo com “Ainda Estou Aqui”), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator (Ralph Fiennes), Melhor Atriz Coadjuvante (Isabella Rossellini), Melhor Trilha Sonora Original, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino e Melhor Montagem.
A trama mergulha no misterioso e tradicional ritual da Igreja Católica para eleger o novo Papa após a morte do anterior.
Veja o que é verdade em “Conclave”:
Reunião de cardeais
A eleição de um novo Papa é realizada na Capela Sistina, no Vaticano, reunindo todos os membros eleitores do Colégio de Cardeais pelo mundo. No filme, cabe ao Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) conduzir esse processo, realizado de forma confidencial com 235 cardeais, mas o que se sucede é uma busca desenfreada pelo poder, revelando ambições, conspirações e segredos.
Na vida real, o Conclave já foi realizado em duas ocasiões neste século 21: em 2005, por conta da morte de João Paulo II; e em 2013, quando Bento XVI renunciou e Francisco foi escolhido novo Papa.
Embora aconteça a portas fechadas, o roteirista Peter Straughan contou ao “USA Today” que houve um tour privado pelo Vaticano, para que a equipe tivesse uma ideia de como são os ambientes onde a decisão é tomada. “Cada cardeal deve caminhar até a tigela onde seu voto escrito será colocado e recitar um juramento”, explicou.
Outra base para tentar ser o mais fiel possível à reprodução de um Conclave foi basear o filme no livro homônimo de Robert Harris (2016), que narra uma reunião fictícia de cardeais de mantos vermelhos para votar em quem seria a nova liderança dos católicos.
Como as filmagens não podem ser realizadas no Vaticano, a alternativa foi encontrar locais parecidos em Roma.
Isolamento

Em “Conclave”, assim como na vida real, os cardeais permanecem isolados até a nomeação do novo Papa, que requer dois terços dos votos.
A comunicação entre eles é restrita e só ocorre com autorização de um oficial do Vaticano. O contato com o mundo exterior é proibido, embora alguns oficiais possam atuar como emissários em situações especiais.
A votação
Cada cardeal coloca sua cédula de votação dobrada em um prato redondo. O papel é jogado em uma urna oval enquanto eles fazem um juramento. Depois os votos são costurados com linha e agulha, para serem queimados: se houver impasse, a fumaça emitida é preta; se houver uma decisão, branca.
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