E começou!

Eu já sentia seus sinais. Tentava disfarçar. Não queria ver. Confesso, não estava preparada, inclusive achava que não era mais pra mim.

Eu tava em outra, sabe? Outra cabeça. Outro mood. Um outro momento de vida.

Achei mesmo que não queria. Me convenci. “Assim vai ser melhor”, pensei.

Mas, de repente, aconteceu. Avistei na rua ele: o primeiro folião, de sunga dourada e um latão de Heineken na mão, às 10 da manhã, na Heitor Penteado.

Assim, sem mais nem menos. Em plena São Paulo, ali sorrindo. Uma ciclista para, sorri e faz algum comentário gentil, e os dois sorriem.

A energia me contagiou.

Cheguei em casa e, opa! Um glitter sozinho dançava e brincava pelo chão da sala. “Ué, mas eu não brinquei carnaval ainda”, pensei. E logo sorri. Lembranças felizes do passado vieram saudar a semana carnavalesca.

Abri meu armário e um pote de glitter caiu no meu pé.

É chegada a hora de ser feliz. Um decreto à felicidade.

Depois de ter quase morrido em uma semana de carnaval, eu, tão carnavalesca, fiz uma promessa: jamais perderei um só carnaval.

Claro, o aquecimento global e um apocalipse iminente desanimam, mas o brasileiro dá um jeito. Eu darei o meu.

Já passei carnaval na pior fossa por um relacionamento terminado e sobrevivi. Fiquei uma semana internada com infecção generalizada que não melhorava, e sobrevivi!

Carnaval é época de rebeldia pela felicidade. A gente há de ser muito feliz! A gente há de vibrar, beijar, se amar, se tocar, suar, beber, e o que mais você quiser, porque Deus, se existe, nos presenteou com quatro dias de pura alegria (e ressaca).

E a gente não é bobo de negar presente, certo?

Por isso, não percam tempo! Beijem! Dancem! Brinquem! Se fantasiem! E que tenham muitas memórias felizes, por obrigatoriedade do destino!

O ministério e eu desejamos o melhor carnaval de suas vidas!!!!!!!

E depois disso, abriremos os trabalhos por aqui. Se divirtam! Com amor, SEMPRE!

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