O turbilhão de emoções que acompanha o início de um relacionamento pode ser arrebatador. Entre mensagens que aceleram o coração e encontros que parecem parar o tempo, é natural se perguntar: será que é amor ou apenas uma paixão intensa?
A linha entre essas duas experiências pode parecer tênue, mas carrega nuances que moldam a forma como nos conectamos e pensamos no futuro. Por isso, listamos algumas dicas para você conseguir identificar o que está sentindo. Confira:
Intensidade e profundidade
Costuma-se dizer que a paixão é intensa e avassaladora. Ela traz euforia, desejo e urgência. Pode ser comparada a um fogo que queima rápido. Segundo a psicóloga Magda Tartarotti, ela costuma ser idealizada e espelhar a nós mesmos. “Geralmente pouco se sabe sobre o outro, sua história, sua trajetória. E, muitas vezes, tem um prazo de validade. Mas é claro que, em alguns casos, pode desenvolver uma relação amorosa duradoura.”
Por outro lado, o amor é mais profundo e sereno. Se baseia em uma relação construída ao longo do tempo. Envolve compromisso, respeito e conexão emocional.
Presente x futuro
Os apaixonados, em geral, vivem o agora sem muitas preocupações com o futuro. O envolvimento pode ser, inclusive, impulsivo.
Em contrapartida, os enamorados criam planos em conjunto. Há espaço para crescimento e adaptação mútua. “Eu tendo a observar e acreditar, por anos de experiência, que ele tem uma certa ligação com a nossa vivência e maturidade“, aponta Magda.
Sensação de segurança
Em geral, a paixão gera ciúmes intensos e medo da perda, criando dependência emocional e insegurança.
O amor, por sua vez, parte da premissa da confiança e o respeito da individualidade do outro. “Precisamos ser individualizados para nos relacionarmos com outra pessoa. O amor divide e multiplica. Ele soma, não subtrai. Ele quer compartilhar o viver e sentir prazer na comunhão do viver com o outro, mesmo com todas as adversidades”, completa a psicóloga. “Se eu te amo, eu cuido. Cuido de mim, cuido de você, cuido de nós. Nesse sentido, o amor é virtuoso. Ele nos traz confiança e inspira coragem.”
Faça perguntas a si mesma
- Eu considero essa relação saudável?
- Há cuidado nesta relação?
- Há respeito pela individualidade e diferenças do outro?
- Estou me perdendo de mim?
- Me submetendo a um tipo de relacionamento que, na sua intensidade, causa mais sofrimento e angústias do que alegria?
- Há empatia nesta relação?
- Conversamos mais do que discutimos?
- Partilhamos com interesse nossas histórias?
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