Você já teve vontade de fazer algum procedimento estético? Para quem respondeu que “sim”, as razões escondidas por trás desse desejo podem ser inúmeras, do incômodo com uma veia mais aparente na testa até o ímpeto de realçar a beleza natural com um quiet makeover, por exemplo. Mas qual seria o verdadeiro motivo da busca por procedimentos estéticos?
Um estudo global realizado pela Merz Aesthetics em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Ipsos entrevistou 15.000 pessoas em quinze países e chegou em respostas surpreendentes para a pergunta. Spoiler: a motivação tem mais a ver com confiança do que pressão externa (ainda bem).
ESTUDO GLOBAL SOBRE ESTÉTICA
Maior empresa dedicada à estética no mundo, a Merz Aesthetics apresentou os resultados da sua pesquisa global num evento fechado para jornalistas no final de janeiro. CLAUDIA estava presente para acompanhar, em primeira mão, os insights mais significativos do estudo.
Os participantes da pesquisa tinham idades entre 21 e 75 anos, divididos entre quinze países: Alemanha, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, México, Reino Unido e Tailândia. Eles foram ouvidos entre setembro e outubro de 2024.
Em comum, 69% responderam que buscam um procedimento estético para refletir, no exterior, como eles se sentem por dentro. Após a realização de um tratamento, 72% afirmaram que a forma de se enxergar mudou (para melhor).
A motivação, então, está mais ligada ao senso de confiança que se fortalece do que a algum ideal de beleza. “Não é apenas sobre melhorar a aparência, mas ajudar as pessoas a se sentirem fortalecidas”, resumiu disse Bob Rhatigan, CEO da Merz Aesthetics.

COMO TER MAIS CONFIANÇA
No estudo, que ganhou o nome Pilares da Confiança: Insights Globais sobre Estética e Autoafirmação (e pode ser acessado aqui), a maioria das pessoas afirmava já ter previamente um senso forte de autoconfiança: na média global, 72% afirmam ser confiantes em quem são. O número sobe para 81% no recorte apenas da América Latina.
Ainda assim, os procedimentos estéticos aparecem como uma opção para aumentar essa confiança e lidar com três principais demandas: manejo do envelhecimento (para 65% dos entrevistados), desejo de uma aparência rejuvenescida (58%) e lida com comentários de pessoas próximas, como pessoas da família ou amigos (38%).
“Me chamou atenção o fato das pessoas reais do nosso convívio terem mais impacto do que as redes sociais”, afirmou a dermatologista Shannon Humphrey. “Que bom que é assim.” Para Shannon, o desejo por uma aparência mais jovem é natural, e não tem a ver necessariamente com a falta de aceitação do envelhecimento como parte do curso da vida.
“Beleza é um grande tópico porque, geneticamente, somos programados para querer parecer saudáveis, férteis, com a possibilidade de passar nossos genes adiante”, completa a médica.
IMPACTO DAS REDES SOCIAIS
Professora e PhD em psicologia, a americana Katherine Rice Warnell participou de todo o processo de desenvolvimento da pesquisa com Merz e Ipsos.
Ela destaca a dificuldade de se estabelecer links de causa e efeitos diretos quando falamos de assuntos humanos tão particulares como as origens das nossas decisões e a consciência do quanto somos impactados por expectativas alheias.
Ainda assim, reforça o quanto nosso autoconceito importou mais que a opinião alheia na sensação pós-tratamento: na América Latina, 70% disseram que os procedimentos mudaram como eles se veem, seguidos de 62% que destacaram a confiança para situações sociais do dia a dia e só depois quão atraentes as outras pessoas lhe consideravam (60%).
Se os “outros” são as pessoas nas redes sociais, porém, o impacto para os entrevistados da Geração Z é significativamente maior. Nessa faixa etária, a mídia (41%), a comparação nas redes sociais (42%) e os padrões de beleza da sociedade (36%) pesam mais.
Se há maior suscetibilidade aos fatores externos, há também maior transparência e tranquilidade para falar sobre a realização de procedimentos tanto de forma online quanto com amigos e família.

REGENERAÇÃO E BUSCA POR UM VISUAL NATURAL
Um painel moderado pela médica Terri Phillips, Chief Medical Affairs Officer da Merz Aesthetics, convidou dermatologistas de diferentes regiões do mundo para encerrar o evento com um debate sobre as diferenças locais na abordagem da medicina estética e os caminhos para o futuro do mercado em plena expansão.
Sheila Farhang, dos EUA, Claudia Hernández, da Colômbia, Je Young Park, da Coreia do Sul, e Daria Voropai, dos Países Baixos, destacaram que o pedido por uma beleza natural é recorrente. “Mas o que é natural na Colômbia é diferente do natural em outros lugares”, lembrou Claudia.
Num mercado ainda recente como o da medicina estética, que desenvolve novos ativos e equipamentos menos invasivos a cada ano, as possibilidades de atender às demandas particulares de cada público diferente só crescem.
O que permanece como vontade comum, então? “Queremos refletir algo que admiramos. Nossa aparência influencia em tudo, até no mercado de trabalho. É a jornada de uma vida inteira e podemos focar em envelhecer com confiança, mirando na regeneração”, afirma Terri Phillips.
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