9 músicas natalinas que foram imortalizadas no cinema

O poder de uma trilha sonora precisa é inegável e, desde que o cinema passou a ser sonoro, a música ganhou destaque na narrativa. Quando chega no final do ano então, se torna personagem em si, marcando momentos icônicos e traduzindo o espírito do Natal de maneiras únicas.

Seja pela alegria contagiante, pela melancolia reflexiva ou pelo humor inusitado, canções ajudam a construir narrativas que atravessam gerações, com grandes exemplos recentes e outros mais antigos.

Os maiores sucessos

Nem preciso ir longe: Simplesmente Amor (Love Actually) será para sempre associado a um dos maiores clássicos natalinos dos últimos 30 anos, All I Want for Christmas Is You, de Mariah Carey. A canção que lidera as mais tocadas na temporada de fim de ano em todas plataformas (apenas em 2021 foi tocada no Spotify um bilhão de vezes) encapsula o romantismo e o otimismo natalino do filme, além de também reforçar o papel das músicas em criar climas específicos.

Nesse mesmo embalo, Emma Thompson e seu marido, Greg Wise, começaram a trabalhar em uma ideia de um filme natalino romântico ainda em 2016, poucos meses antes do falecimento do cantor George Michael, que morreu no dia de Natal. O filme veio a ser conhecido posteriormente no Brasil como “Uma Segunda Chance Para Amar”, mas no original, o longa foi intitulado “Last Christmas“, canção do Wham!

A produção, que só ficou pronta em 2019, foi estrelada por Emilia Clarke, numa história despretensiosa e fofa, que nos leva por uma Londres natalina (o Covent Garden nunca ficou tão lindo nas telas) com uma mensagem inspiradora de nostalgia e segundas chances que ecoa a própria história. Já está na cola de “clássicos de natal”, ao lado de Simplesmente Amor (Love, Actually) e O Amor Não Tira Férias (The Holiday).

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Mas, obviamente, usar músicas natalinas em filmes que se passam no período de festas nunca foi exatamente “novidade”. Clássicos como Natal Branco (White Christmas)” têm um lugar especial no cinema.

A música, que veio a ganhar o Oscar de Melhor canção em 1943, um standard americano e que o próprio compositor, Irving Berg, considerava perfeita, foi introduzida por Bing Crosby no filme Duas Semanas de Prazer (Holiday Inn), em 1942, mas foi tão impactante que gerou seu próprio filme, Natal Branco (White Christmas), em 1954, consolidando o tema como um hino de esperança e aconchego.

Ao longo das décadas, pode apostar que, se o filme se passar no Natal, uma versão diferente de White Christmas vai tocar. E você vai se emocionar e querer estar em um lugar frio cheio de neve.

Outro sucesso, Have Yourself a Merry Little Christmas, não é muito diferente. Imortalizada há 80 anos por Judy Garland em Agora Seremos Felizes (Meet Me in St. Louis), de 1944, encapsula a dualidade emocional das festas: alegria e saudade em equilíbrio. É tão perfeito que marcou o Natal de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) no primeiro filme da franquia Sex and The City.

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Outras músicas natalinas se tornaram marcantes em filmes inesperados. Jingle Bell Rock, por exemplo, há 20 anos virou símbolo de humor em Garotas Malvadas (Mean Girls), quando as personagens principais fazem uma apresentação hilária e nada convencional. Mas já tinha aparecido em Esqueceram de Mim 2 (Home Alone 2), entre muitos outros.

Em contraste, Christmas (Baby Please Come Home) ressoa como uma celebração nostálgica, seja em Gremlins (1984) ou no já citado Simplesmente Amor (Love Actually).

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O impacto dessas canções vai além do óbvio. Em Esqueceram de Mim (Home Alone), de 1990, Rockin’ Around the Christmas Tree transforma a falsa festa de Kevin em um dos momentos mais lembrados do filme, enquanto Silent Night é usada para criar uma atmosfera introspectiva em diversas produções, como Crônicas de Natal (The Christmas Chronicles).

Até mesmo canções que evocam o início da temporada natalina, como It’s Beginning to Look a Lot Like Christmas, voltando ao Esqueceram de Mim 2 (Home Alone 2), carregando o público para o clima das festas.

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Essas músicas não apenas pontuam momentos cinematográficos; elas criam memórias coletivas. É impossível ouvir essas canções sem lembrar dos filmes que as tornaram icônicas. Em cada nota, há um convite para revisitar emoções, celebrar tradições e, claro, reviver a magia do Natal — uma magia que o cinema, com a ajuda dessas músicas, perpetua ano após ano. E claro, tentar cria a playlist perfeita. Você já tem a sua?

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