‘Babygirl’ com Nicole Kidman é o ’50 Tons de Cinza’ que deu certo (Opinião)

Desde o lançamento de 50 tons de cinza, o mercado cinematográfico tem apostado em filmes soft porn – um estilo de produção erótica que não contém conteúdo explícito, mas estimula a imaginação do espectador. Muitos deles, porém, chegam com um enredo simplista que deixa a desejar. 

Esse não é o caso de Babygirl, novo suspense da A24 que estreia hoje (09/01) nos cinemas. Com o protagonismo de Nicole Kidman e Harris Dickinson, o longa da diretora Halina Reijn coloca o desejo feminino no centro da sua trama e envolve os personagens em uma competição de poder.

Com o protagonismo de Nicole Kidman e Harris Dickinson, o longa da diretora Halina Reijn coloca o desejo feminino no centro da sua trama e envolve os personagens em uma competição de poder.Divulgação/Divulgação/Divulgação / Cristiano Bauce

Desejo, fetiche e traição

Na história, Kidman interpreta Romy, uma empresária de sucesso que é casada com o diretor de teatro Jacob (Antonio Banderas). Apesar do relacionamento ser bom e trazer o senso de segurança que ela precisa, o sexo não a deixa feliz. Quando o casal transa, a esposa finge um grande orgasmo e logo corre para assistir a vídeos eróticos a fim de se satisfazer. 

Tudo muda quando ela conhece Samuel (Dickinson), um estagiário misterioso e ousado que a envolve em um caso extraconjugal. O romance faz com que a chefe entenda seus desejos e aprenda o que gosta na cama, colocando seu prazer em primeiro lugar. A ideia de submissão a atrai e a mulher, poderosa durante o dia, é feita de cachorra (literalmente) entre quatro paredes. 

Essa aventura, no entanto, coloca em risco tudo o que ela demorou uma vida para construir. E, por mais que ela saiba, é difícil colocar um ponto final e manter a sutileza. 

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Na história, Kidman interpreta Romy, uma empresária de sucesso que é casada com o diretor de teatro Jacob. Apesar do relacionamento ser bom e trazer o senso de segurança que ela precisa, o sexo não a deixa feliz. Quando o casal transa, a esposa finge um grande orgasmo e logo corre para assistir a vídeos eróticos a fim de se satisfazer. 
Na história, Kidman interpreta Romy, uma empresária de sucesso que é casada com o diretor de teatro Jacob, mas o trai com o estagiário de sua empresaDivulgação/Divulgação

Quem está no poder?

O enredo se complica quando o mocinho passa a se encontrar com a assistente de Romy, Esme (Sophie Wilde). Mesmo sendo secundária, a garota chama atenção por seu desejo de crescer na empresa e ampliar o acesso das trabalhadoras a cargos de gestão. Por vezes, suas falas remetem a dificuldade de ser mulher em uma grande companhia de tecnologia. 

Esse é o gatilho para sua frustração ao descobrir que sua mentora está disposta a abusar de seu poder e autoridade da mesma forma que muitos homens fazem. Por isso, não sente pena ao chantagear a chefe quando descobre seu segredo – o que a coloca no poder pela primeira vez. Essas são as cenas que deixam o thriller mais interessante, já que as ações de Esme são o contrário do que esperamos dela. 

O lançamento rendeu a Nicole Kidman o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Veneza e a indicação ao Globo de Ouro 2025.

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